É tempo de avaliar 2017
Adelaide Giacomazzi
Adelaide Giacomazzi

É tempo de avaliar 2017

O fim do ano chegou. E talvez você esteja pensando como eu: “nossa, como o tempo passou rápido. Já é natal”.

O final do ano é a época ideal não só para celebrar e curtir momentos especiais com a família, mas também para avaliar.

A palavra avaliar vem do latim e significa “dar valor a”.

Quando você avalia algo está determinando um valor, um preço, a importância de alguma coisa.

Medir é diferente de avaliar. Quando medimos podemos utilizar escalas, provas e testes, fazendo um levantando dos dados existentes, obtendo números. Mas para existir uma avaliação é preciso fazer uma análise e construir um significado em cima desses números.

O ato de avaliar inclui a reflexão, o pensar. E principalmente, fazer conexões com os dados e informações.

Você pode, e deve, fazer uma avaliação da sua vida, tanto no lado pessoal como profissional.

Nesse último post de 2017 quero te convidar a fazer uma breve reflexão em relação ao ano que passou, uma autoavaliação. Pare por um momento, 10 minutos apenas, coloque uma música que você gosta, pegue um papel ou caneta, ou escreva no seu celular. Procure deixar registrado, pois o fato de escrever ajuda a você pensar melhor.

Utilize a imagem da árvore de natal abaixo.

Jeffrey Sachs

A atenção plena nos leva a gastar mais tempo e energia atendendo às nossas necessidades mais profundas e satisfatórias, nossas necessidades de significado e conexão.

Delegação, protagonismo e bolinhos de polvilho

Delegação, protagonismo e bolinhos de polvilho

Quando eu era pequena muitas vezes tentava me aventurar na cozinha. Não me lembro com tantos detalhes da época nem do que eu tentava preparar. O que eu me lembro bem era de uma frase da minha mãe: “deixa que eu faço”. E ao dizer essa frase eu perdia não só a colher pra mexer a panela mas também a oportunidade de praticar, tentar e aprender.

O objetivo desse texto não é ficar reclamando da minha mãe. E eu também nunca tive o sonho de participar de concursos de culinária ou ser uma chef de cozinha (viva o delivery). A minha intenção é fazer você refletir se no seu dia-a-dia está tendo atitudes semelhantes, como por exemplo:

  • centralizar atividades e assumir responsabilidades que não são suas, evitando delegar (e depois se queixar que não tem tempo);
  • deixar de ensinar outras pessoas e acabar fazendo no lugar delas;
  • fazer com que outras pessoas executem atividades que são suas, perdendo a oportunidade de aprender coisas novas;
  • ficar na zona de conforto e terceirizar “atividades chave” e importantes.

Já aconteceu de você estar conversando com uma pessoa e se perceber completando uma frase ou pensamento no lugar dela? Quando você faz uma coisa por outra pessoa você está quebrando o fluxo de pensamento, o raciocínio, e de certa forma impedindo que ela crie as conexões cerebrais que são necessárias para ela entender melhor o assunto e consolidar aquele aprendizado.

“Melhor do que dar o peixe é ensinar a pescar”

E como delegar atividades?

Arthur Schopenhauer

Talento é quando um atirador atinge o alvo que os outros não conseguem. Gênio é quando um atirador atinge um alvo que os outros não vêem

Adelaide Giacomazzi
Adelaide Giacomazzi

Aprendendo a desenvolver um Mindset de Crescimento

Aprendendo a desenvolver um Mindset de Crescimento

Carol Dweck era uma jovem pesquisadora obcecada pela ideia de compreender como as pessoas lidavam com fracassos. Com o desafio de entender o tipo de mindset capaz de transformar o fracasso em um dom, ela começou a observar e analisar crianças e estudantes resolvendo problemas difíceis, utilizando quebra-cabeças. Enquanto algumas crianças preferiam alternativas mais seguras, evitavam errar e se entusiasmavam com o que era fácil, outras adoravam desafios, buscando novas soluções e ansiando por problemas cada vez mais difíceis.

Carol classificou esses tipos de comportamento em dois padrões: “Mindset fixo” e “Mindset de crescimento”.

Mindset Fixo

Uma pessoa com um Mindset fixo tem o único objetivo de provar a si mesma, na sala de aula, em suas carreiras e em seus relacionamentos. Cada situação passa por uma avaliação, na maioria das vezes inconsciente, e exige uma confirmação de sua inteligência, personalidade ou caráter. Esta pessoa está sempre se perguntando, se julgando, se cobrando, fazendo perguntas do tipo:

Desenvolvendo FOCO e atenção plena para realizar seus objetivos

Desenvolvendo FOCO e atenção plena para realizar seus objetivos

Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência Emocional, considera que o Foco é uma ferramenta essencial para as pessoas que querem atingir altos níveis de desempenho e obter melhores resultados no mundo complexo em que vivemos.

Abordando temas como autocontrole, autoconsciência, autorregulação, liderança, atenção seletiva, distrações emocionais, hábitos, criatividade, metacognição, empatia, feedback e emoções, o autor apresenta uma série de pesquisas, histórias, técnicas e dicas úteis para desenvolver a atenção plena.

A atenção plena nos leva a ter desejos materiais mais modestos e a gastar mais tempo e energia atendendo às nossas necessidades mais profundas e satisfatórias, nossas necessidades de significado e conexão. Jeffrey Sachs

O termo Atenção vem do latim “attendere”, que significa entrar em contato, nos conectar ao mundo, moldar e definir a nossa experiência.

A habilidade de atenção determina o nível de competência com que uma tarefa é realizada, e funciona praticamente como um músculo que pode (e precisa) ser fortalecido. Quanto mais tempo você investir em um treino com concentração total, mais desenvolvido e refinado será o seu desempenho.

E o que é preciso para você “treinar” de forma inteligente?

O desafio de escrever e publicar um e-book

Quero te contar sobre como eu escrevi e publiquei o meu e-book de planejamento para mulheres empreendedoras. Quem sabe você se anima a lançar um e-book também, compartilhando o seu conhecimento e experiência com o mundo.

Tudo começou com o desafio do hábito, um programa de sete semanas em que sete mulheres corajosas toparam o desafio de mudar ou criar um hábito. (conheça um pouco mais sobre o desafio clicando aqui). Com o lema “não basta ser Coach, tem que participar”, além de promover e coordenar o programa, orientar as participantes e organizar os encontros, eu me comprometi a criar um novo hábito e participar ativamente do desafio. O meu objetivo era criar o hábito de escrever durante 30 minutos no mínimo 3 x semana.

O início não foi fácil. Houveram muitas interrupções e distrações. E nesse ponto foi muito interessante perceber como a maioria dessas distrações eram causadas por mim mesma, pelo fato de eu arrumar inúmeras outras atividades para fazer nos momentos em que deveria estar escrevendo, uma espécie de autossabotagem. E como tudo começou a ficar mais fácil?