Lidando com julgamentos na jornada empreendedora

Lidando com julgamentos na jornada empreendedora

Se você está iniciando (ou pretende iniciar) a sua jornada empreendedora precisa estar consciente de que, além dos desafios, dificuldades e imprevistos, vai precisar lidar com uma questão muito delicada: o julgamento.

Julgar é avaliar, emitir opinião, pensar ou supor alguma coisa. Na nossa sociedade, o julgamento não é somente feito por juízes. Todas as pessoas fazem julgamentos, de uma forma ou positiva ou negativa, de forma consciente ou inconsciente. Você pode julgar ou ser julgada pela sua aparência física, pelas suas opiniões, pela sua situação financeira e também pelo seu silêncio.

O primeiro tipo e talvez o mais complicado para se lidar é o autojulgamento: o julgamento sobre a sua própria capacidade de conseguir realizar todas as ações que você pretende na velocidade que você deseja e conquistando o merecido retorno do seu investimento em tempo e dinheiro. Você vai ter que aprender a construir um mindset de crescimento, desenvolver novas habilidades e competências, mudar hábitos e, principalmente, tentar controlar a sua ansiedade e a cobrança por resultados rápidos.

Um dos pensamentos comuns de pessoas que deixam o mundo corporativo e resolvem  empreender é: “eu vou ser o meu próprio patrão e trabalhar menos.” Só que na vida empreendedora menos pode ser mais.

O fato de você ter que aprender diversas atividades que você nunca imaginou que iria ter que executar na sua vida pode significar MUITO mais horas trabalhadas.

As empresas tem áreas específicas para cuidar de cada assunto. Quando você resolve mudar ou abrir um negócio e se torna empreendedor – empresário ou autônomo – muitas vezes precisa cuidar de tudo. Quem já se aventurou a dar os primeiros passos sabe que não é pouco trabalho. Principalmente no início, quando é preciso fazer algum investimento financeiro e um investimento maior ainda de tempo. 

Pergunte-se:

  • Qual é o autojulgamento que faço da minha pessoa e do meu trabalho?
  • Qual é o nível de cobrança que tenho comigo mesma em relação aos resultados que estou obtendo?
  • Estou sendo complacente ou muito exigente?

 

Depois de conseguir lidar com o julgamento pessoal, você vai precisar encarar o julgamento externo, das outras pessoas. Independente de qual for a sua profissão, o julgamento sempre vai existir. 

Todos os profissionais de sucesso começaram suas carreiras de alguma forma e em algum momento de suas vidas. Independente da sua idade e ocupação atual, você pode (re)começar em uma outra área. Tome o cuidado de conectar as suas experiências pessoais e profissionais com a sua nova profissão. Pense que as suas experiências e trajetória de vida são os alicerces que fizeram de você a pessoa que é hoje.

O medo de ser julgado ou mal-entendido faz parte do processo. Você não tem como saber qual será a interpretação da outra pessoa diante de um post, imagem, texto ou mensagem que você quer transmitir.

Não se deixe abalar por julgamentos ou opiniões de pessoas que nem sabem direito quem é você ou qual é a sua história. Você não precisa perder tempo ou as suas noites de sono por causa de julgamentos sem fundamento ou até mesmo de pessoas que tenham inveja do seu sucesso.

Se você está fazendo o seu trabalho com dedicação, seriedade, de forma honesta, com ética e profissionalismo, não precisa ter “medo do olhar do outro”.

Pergunte-se:

  • Quais são os julgamentos externos que estou recebendo?
  • Estou sabendo lidar com eles? 
  • O que posso fazer para lidar melhor com os julgamentos?

 

? Para conseguir lidar com julgamentos de uma forma que não abale a sua autoestima e que te traga autoconfiança você precisa ter a clareza do que você quer e de como pode transformar a vida das pessoas por meio da profissão que escolheu. 

 

Nosso Medo Mais Profundo por Marianne Williamson

“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso maior medo é não saber que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar.
É a nossa luz, não a nossa escuridão, o que mais nos apavora.

Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho de Deus.

Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.

Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham.
Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós, está em todos nós.

E conforme permitimos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas, permissão para fazer o mesmo.

E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, liberta os outros.”