Por que algumas perguntas incomodam tanto?

Por que algumas perguntas incomodam tanto?

É fácil se deixar levar pelo discurso de “pensar fora da caixa”, mas a realidade é que sair da zona de conforto é um desafio constante. Muitas vezes, mesmo conscientes da necessidade de mudança, nos vemos presos a velhos padrões de comportamento, repetindo o que sempre fizemos.

É natural buscar conforto e segurança, mas é importante reconhecer que a verdadeira evolução acontece quando nos permitimos explorar o desconhecido, questionar nossas crenças e desafiar nossas próprias limitações.

A busca por autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, como explorado em “O Efeito Sombra” de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, muitas vezes nos confronta com perguntas desconfortáveis. Essas questões desafiam nossas crenças arraigadas e padrões de comportamento, incentivando-nos a sair da zona de conforto em busca de crescimento. É ao enfrentar esses desconfortos que podemos verdadeiramente nos abrir para novas possibilidades e realizar nossos sonhos mais profundos.

Que tal aproveitar este momento para questionar-se:

Está pronto para lutar pelos seus sonhos?

Está pronto para lutar pelos seus sonhos?

Desejo que em 2021 você lute a cada segundo para conquistar seus objetivos e realizar seus sonhos!!! 

“Dar o próximo passo nem sempre é fácil.

As pessoas ficam em empregos que elas superaram porque tem medo de ter de provarem sua capacidade de novo.

As pessoas ficam em relacionamentos infelizes porque elas tem medo de ficar sozinhas.

Os atletas ficam com um treinador que não pode ajudá-los a se desenvolver ainda mais porque eles tem medo de serem testados, de não alcançarem os padrões de outra pessoa, porque eles tem medo de machucar alguém com quem eles se preocupam. Eles deixam o medo segurá-los. 

Se você não está disposto a deixar um lugar que você superou, você nunca vai atingir seu pleno potencial.

Para ser o melhor, você tem de constantemente desafiar a si mesmo, elevar a dificuldade, forçar os limites do que você pode fazer.

Não fique parado, salte para a frente.”

Ronda Rousey, lutadora profissional 

Ronda Rousey UFC

Em seu livro “Minha Luta Sua Luta” Ronda conta a sua história de luta e dedicação para se tornar uma atleta campeã e a primeira mulher no UFC.

Uma luta constante consigo mesma, em que ela acredita que:

“você tem que ser louca o suficiente para acreditar que você é a única pessoa na história do mundo que pode criar as mudanças necessárias para realizar os seus sonhos.”

ROUSEY, Ronda; ORTIZ, Maria Burns; WILLIAMS, Eric. Minha Luta, Sua Luta. DVS Editora, 2016.
Uma vida de sonhos e desafios

Uma vida de sonhos e desafios

Filha, o mundo não vai acabar amanhã”, disse meu pai. Parece que foi ontem que eu ouvi ele falar isso. Eu tinha 16 anos e tinha acabado de entrar na faculdade. Na verdade, duas faculdades, de Administração e Ciência da Computação. Na época eu pensei: por que fazer só uma faculdade se eu posso fazer duas? E eu ainda encontrava tempo e disposição para fazer natação bem cedinho, ir nas aulas de inglês e violão, ser representante de turma, organizar eventos, festas, viagens e excursões para a “feira de informática em São Paulo” (com direito a passar um dia no parque de diversões).

Infância e adolescência

Eu sempre fui uma criança muito agitada, sorridente, de bem com a vida e muito sonhadora. Adorava livros, música, escrevia alguns poemas, admirava a lua, e imaginava um mundo perfeito, com direito a príncipe encantado e um futuro maravilhoso, com todos os meus sonhos se realizando. Além de brincar de ser mãe, eu também gostava de imaginar que eu era professora. Reunia todas as minhas bonecas e passava muitas tardes dando aula de matemática para elas, minha matéria preferida.

Tive uma educação tradicional, onde fui ensinada a ser uma pessoa agradável, cumprir todos os padrões exigidos pela sociedade, evitar conflitos, ser honesta, ética, responsável e principalmente não questionar. E à medida em que eu ia crescendo, e enquanto eu me esforçava para desempenhar todos os papéis que eram esperados de mim, eu pensava no que eu podia mudar e como podia fazer diferente.